Painel Metabólico Abrangente- Completo

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Painel Metabólico

O Painel Metabólico foi elaborado para avaliar a função metabólica, resistência insulínica, perfil lipídico, saúde hepática e renal, além de indicadores inflamatórios e hormonais que impactam o metabolismo.

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Painel Metabólico

O Painel Metabólico foi elaborado para avaliar a função metabólica, resistência insulínica, perfil lipídico, saúde hepática e renal, além de indicadores inflamatórios e hormonais que impactam o metabolismo.

1. Estrutura do Painel Metabólico

Módulo 1: Glicose e Resistência Insulínica (Fundamental para detectar pré-diabetes e diabetes tipo 2)

Objetivo: Avaliação da regulação da glicose e da resistência insulínica.

Glicemia de Jejum (Avaliação inicial do metabolismo da glicose.)
Hemoglobina Glicada (HbA1c) (Monitoramento da glicemia a longo prazo.)
Insulina de Jejum (Fundamental para calcular resistência insulínica.)
HOMA-IR (Índice de Resistência à Insulina) (Parâmetro para diagnóstico de resistência insulínica.)
Peptídeo C (Indica a produção endógena de insulina e diferencia resistência insulínica de deficiência pancreática.)

Conclusões Possíveis:

Glicemia e HbA1c Elevadas: Sugestivas de pré-diabetes ou diabetes tipo 2.
Insulina Elevada e HOMA-IR Alto: Indica resistência insulínica.
Peptídeo C Baixo: Pode sugerir deficiência na produção de insulina.

Indicado para: Indivíduos com obesidade, síndrome metabólica, histórico familiar de diabetes e pacientes com sintomas de hipoglicemia.

Módulo 2: Perfil Lipídico e Saúde Cardiovascular (Indicadores de risco cardiovascular e dislipidemia)

Objetivo: Avaliação da função lipídica e risco cardiovascular.

Colesterol Total (Visão geral do perfil lipídico.)
LDL-Colesterol (Colesterol Ruim) (Principal marcador de risco cardiovascular.)
HDL-Colesterol (Colesterol Bom) (Proteção contra doenças cardiovasculares.)
Triglicerídeos (Indicador de risco metabólico e cardiovascular.)
ApoB (Apolipoproteína B) (Indicador mais preciso de risco aterosclerótico do que o LDL isolado.)
Lp(a) (Lipoproteína(a)) (Fator de risco genético para doenças cardiovasculares.)

Conclusões Possíveis:

LDL Elevado e HDL Baixo: Aumento do risco cardiovascular.
Triglicerídeos Elevados: Associado à resistência insulínica e ao risco de pancreatite.
ApoB e Lp(a) Elevadas: Indicadores de alto risco de aterosclerose.

Indicado para: Pacientes com histórico familiar de dislipidemia, hipertensão, resistência insulínica e risco cardiovascular aumentado.

Módulo 3: Saúde Hepática e Inflamação Metabólica (Importante para avaliar esteatose hepática e inflamação crônica)

Objetivo: Avaliação de disfunções hepáticas relacionadas ao metabolismo.

TGO (AST) e TGP (ALT) (Indicadores de dano hepático.)
Gama GT (Marcador de lesão hepática, mais sensível para doenças metabólicas do fígado.)
Fosfatase Alcalina (Importante para avaliação hepática e óssea.)
PCR Ultrassensível (Proteína C Reativa de Alta Sensibilidade) (Inflamação crônica associada a risco cardiovascular.)
Ferritina (Elevada na resistência insulínica e sobrecarga de ferro hepática.)
Ácido Úrico (Marcador associado à síndrome metabólica e gota.)

Conclusões Possíveis:

TGO/TGP Elevadas: Indicam sobrecarga hepática, comum na esteatose hepática.
PCR Ultrassensível Elevada: Sugere inflamação crônica e risco cardiovascular.
Ferritina Elevada: Pode indicar resistência insulínica ou acúmulo de ferro.

Indicado para: Pacientes com obesidade, resistência insulínica, síndrome metabólica, consumo excessivo de álcool ou suspeita de esteatose hepática.

Módulo 4: Metabolismo Energético e Hormonal (Relacionado à regulação do peso e metabolismo basal)

Objetivo: Avaliar o impacto dos hormônios na regulação metabólica.

TSH (Hormônio Estimulante da Tireóide) (Regulador do metabolismo basal.)
T4 Livre e T3 Livre (Importantes para a função tireoidiana e metabolismo energético.)
IGF-1 (Fator de Crescimento Insulínico Tipo 1) (Relacionado ao GH, impacta crescimento celular e metabolismo.)
Vitamina D (25-OH) (Importante para o metabolismo energético e resposta inflamatória.)

Conclusões Possíveis:

TSH Elevado e T4/T3 Reduzidos: Indicam hipotireoidismo, contribuindo para resistência insulínica e ganho de peso.
IGF-1 Baixo: Pode sugerir envelhecimento precoce ou desregulação metabólica.
Vitamina D Baixa: Associada à inflamação e resistência insulínica.

Indicado para: Pacientes com fadiga, ganho de peso, sintomas de hipotireoidismo ou que necessitem de avaliação do metabolismo basal.

2. Aplicação Clínica do Painel Metabólico

Este painel pode ser personalizado para atender às necessidades de diferentes perfis clínicos:
Pacientes com risco de diabetes e resistência insulínica → Módulos 1 e 2
Indivíduos com histórico familiar de doenças cardiovasculares → Módulos 2 e 3
Pacientes com suspeita de esteatose hepática → Módulo 3
Pessoas com fadiga, metabolismo lento ou suspeita de disfunção tireoidiana → Módulo 4

3. Considerações Finais e Recomendações

Periodicidade: Recomenda-se realizar este painel anualmente, com reavaliação em 3-6 meses para pacientes com risco metabólico elevado.
Importância do acompanhamento médico: Os resultados devem ser analisados por um clínico geral, endocrinologista ou cardiologista para uma conduta personalizada.
Baseado em evidências: Este painel segue diretrizes da American Diabetes Association (ADA), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), American Heart Association (AHA), Sociedade Brasileira de Patologia Clínica(SBPC) e European Society of Endocrinology (ESE).

Conclusão

O Painel Metabólico é uma ferramenta essencial para diagnóstico precoce e prevenção de doenças metabólicas.
Permite uma abordagem personalizada, ajustando o tratamento e recomendações conforme o perfil do paciente.
A integração entre endocrinologia, cardiologia, nutrição e medicina laboratorial é fundamental para otimizar o cuidado metabólico.

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